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IamAmazonia

  • majutavares
  • 26 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Um protesto da ONG Greenpeace reinstalou o letreiro gigante que ficava em frente ao Museu Rijksmuseum em Amsterdã, na Holanda. Entretanto, a mensagem agora foi alterada para exibir a "I amazonia" em um ato para chamar a atenção para a preservação da floresta.

Ao trazê-la, o Greenpeace não apenas pede a proteção urgente da maior floresta tropical remanescente no mundo, mas também envia uma forte mensagem de solidariedade ao povo indígena e comunidades tradicionais que protegem a Amazônia contra o desmatamento, segundo Sigrid Deters, ativista de florestas e biodiversidade do Greenpeace Holanda.


Segundo G1, a devastação da Amazônia equivale a dois campos de futebol por minuto. Aumento é associado à expansão de projetos de infraestrutura, incluindo estradas e usinas hidrelétricas, segundo o Observatório do Clima.


Para compreender:

A Amazônia Legal teve aumento de 26% do índice de desmatamento no mês de maio de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Imazon. Foram registrados quase 800 km³ de área desmatada, um aumento do registrado em 2018, no mesmo mês, de 634 km³.

Em relação à degradação florestal - quando há corte seletivo das áreas ou queimadas - o Amazonas lidera o ranking, com 48% do total de 76 quilômetros quadrados na Amazônia Legal. O levantamento mostra, ainda, que 1/3 do desmatamento ocorreu em Unidades de Conservação. As três áreas mais desmatadas são localizadas no Pará: a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu, foi a mais desmatada com 132 km², em seguida a Floresta Nacional do Jamanxim com 23 km² e a Estação Terra do Meio com 12 km² desmatada.


Iniciativas:

-A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que buscará uma "conversa franca" com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro sobre a destruição da Floresta Amazônica, à margem da próxima cúpula do G20. Segundo ela, as tensões estão crescendo sobre a Amazônia à medida que madeireiros ilegais, mineradores clandestinos e empresas agrícolas agressivas parecem ter encontrado o seu defensor em Bolsonaro.


-O Papa Francisco convocou ao Vaticano bispos dos nove países que abrangem a Amazônia para debater, entre 6 e 27 de outubro de 2019, os principais problemas da região e a presença da Igreja Católica junto aos povos amazônicos. O encontro é uma assembleia do chamado "Sínodo dos Bispos", e deve colocar a Amazônia no centro das atenções da Igreja ao menos por um mês, mas também deve despertar a atenção de governos, ambientalistas e empresas que atuam na região.

A ideia do Papa Francisco de convocar uma reunião sobre a Amazônia, segundo o Vaticano, vem das dificuldades de a Igreja atender os povos da região, especialmente os indígenas.

Entre os pontos a serem debatidos estão: 1) a complexa situação das comunidades indígenas e ribeirinhas, em especial os povos isolados, 2) a exploração internacional dos recursos naturais da Amazônia, 3) a violência, o narcotráfico e a exploração sexual dos povos locais, 4) o extrativismo ilegal e/ou insustentável;o desmatamento, o acesso à água limpa e ameaças à biodiversidade, 5) o aquecimento global e possíveis danos irreversíveis na Amazônia, 6) a conivência de governos com projetos econômicos que prejudicam o meio ambiente.

Autoridades do governo federal brasileiro já manifestaram preocupações sobre este Sínodo. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, admitiu que a interferência de estrangeiros nas questões amazônicas incomoda a administração do presidente Jair Bolsonaro.





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