Kuggen
Um edifício cilíndrico distinto no meio da praça da cidade é um tema de planejamento urbano com raízes no Renascimento italiano.
A forma oferece muito espaço em relação à quantidade de superfície exposta da parede externa, e os andares superiores projetam-se sobre os inferiores - mais no lado sul do que no norte, de modo que o edifício se protege parcialmente quando o sol está alto no céu.
Uma tela giratória protege os andares superiores, seguindo o caminho do sol ao redor do edifício. As janelas em formato triangular permitem a entrada de luz onde ela é mais necessária - pelo teto, de onde pode atingir o centro do edifício.
Finalmente, seu brocado de painéis de terracota vitrificada assume diferentes aparências dependendo do nosso ângulo de visão e das mudanças nas condições de luz do dia.
As cores vermelhas remetem à pintura industrial intimamente associada ao cais e ao porto. Aqui e ali eles encontram uma mancha verde contrastante, como em uma folha de outono. Esses detalhes mudam o caráter do edifício de um lado para o outro e ao longo do dia.
O plano é projetado para promover oportunidades para reuniões informais. Os andares inferiores abrigam um Parque de Ciências, onde os alunos podem se encontrar com representantes da comunidade empresarial. O segundo nível também é projetado para uso público, com seus caminhos de circulação proporcionando a interação mais intensa entre os ocupantes do edifício e seus visitantes - eles podem até ser usados como espaços de exposição. Os andares superiores possuem escritórios locáveis de uso geral. O prédio possui apenas um elevador, fazendo da escada o principal meio de circulação vertical, que favorece o contato entre as pessoas e faz bem à saúde. Ao equipar o edifício com sistemas de iluminação e ventilação ativados por movimento, a energia é usada apenas onde é realmente necessária.
O resultado é um edifício com um consumo de energia calculado abaixo de 55 kWh / m² anualmente.
fonte: https://www.archdaily.com/289856/kuggen-wingardh-arkitektkontor