Crise hídrica
- majutavares
- 6 de ago. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de ago. de 2019
O crescimento populacional, o aumento do consumo de carne e a intensificação da atividade econômica vêm pressionando os recursos hídricos do mundo.
O nível de "estresse hídrico" - a quantia de água extraída de fontes terrestres e superficiais em comparação com o total disponível - está atingindo níveis preocupantes.
Quase 1/3 da população global - 2,6 bilhões de pessoas - vive em países em situação de estresse hídrico "extremamente alto". Os países do Oriente Médio são considerados os de maior estresse hídrico. A Índia, o México, Chile, Pequim, Moscou, África do Sul, Itália e Espanha possuem níveis muito preocupantes.
A maior parte do Brasil tem um baixo risco de estresse hídrico. Apesar disso, o Distrito Federal é o Estado em situação de maior estresse hídrico do Brasil (médio-alto). Em seguida, vêm os Estados do Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro e Pernambuco.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), o Brasil possui cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta.
Problemas
A previsão é que o aumento das temperaturas e chuvas mais variáveis reduza a produtividade das culturas em muitas regiões tropicais em desenvolvimento, onde a segurança alimentar já é um problema, diz a Organização Mundial da Saúde (OMS).
E de acordo com a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, baseada nas tendências existentes, a escassez de água em alguns lugares áridos e semiáridos causará o deslocamento de 24 milhões a 700 milhões de pessoas até 2030.
Exemplos de boa gestão hídrica
Cingapura, por exemplo, construiu um abastecimento de água sustentável que o governo chama de "Quatro Torneiras": um sistema de grandes proporções de coleta de água (especialmente para a pequena área da ilha); importações de água; água recuperada de alta qualidade conhecida como NEWater; e água dessalinizada.
Israel é outro líder mundial em tecnologias avançadas de água e gerenciamento do recurso.

Fontes: https://www.google.com.br/amp/s/www.bbc.com/portuguese/amp/geral-49243195
Hozzászólások