Amazônia é o pulmão do mundo?
- majutavares
- 18 de set. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 20 de set. de 2019
Defender a Amazônia é uma necessidade. Porém a história de “pulmão do mundo” não confere. Na verdade, são as algas marinhas que fazem a maior parte desse trabalho – elas jogam na atmosfera quase 55% de todo o oxigênio produzido no planeta. E mais: florestas como a Amazônia, segundo os cientistas, são ambientes em clímax ecológico. Isso quer dizer que elas consomem todo – ou quase todo – o oxigênio que produzem.
Isso não significa, contudo, que derrubar a floresta não impactaria o clima do planeta. Ao contrário: quando não alimentam a indústria de madeira, árvores derrubadas se decompõem, liberando gás carbônico e agravando o problema do aquecimento global. Além disso, já se sabe que, de várias maneiras, a Amazônia produz sua própria chuva e influencia o regime pluviométrico de outras regiões.
Segundo os cientistas, ela lança na atmosfera uma quantidade inimaginável de partículas de origem biológica – de pedacinhos de plantas a fungos e moléculas orgânicas. Levadas pelo vento, essas partículas acabam virando núcleos de condensação de nuvens (em torno dos quais o vapor d’água se transforma em gotículas ou cristais de gelo). É por isso, entre outros fatores, que as chuvas são tão abundantes na Amazônia. Quanto mais o desmatamento avança, mais elas tendem a rarear – colocando em risco o delicado equilíbrio da floresta.

Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/a-amazonia-nao-e-o-pulmao-do-mundo/amp/
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