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Rios de SP: drenagem urbana e controle de enchentes

  • majutavares
  • 18 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Eventos climáticos extremos – como as enchentes – não são novidade, sempre existiram. Mas o que a comunidade científica vem evidenciando é que a maior regularidade tem relação muito próxima com as mudanças climáticas e as ações antrópicas, isto é, as ações causadas pela homem.

O impacto da mudança do clima aumentou a frequência tais eventos, tanto em termos de quantidade quanto de intensidade, afetando principalmente o regime de chuvas.

Aliado às mudanças climáticas, o planejamento urbano defasado e desordenado agrava ainda mais as enchentes. Há, nos grandes centros urbanos, uma excessiva impermeabilização do solo e a destruição de áreas verdes que são importantes para o equilíbrio do microclima local e por reter parte da chuva que cai no solo, evitando deslizamentos de terra, erosão e enchentes.

Por esta razão, é importante que os serviços de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas sejam implantados de maneira adequada e eficiente.

Apesar do sistema drenagem pluvial urbana passar despercebido pelos olhos da população e ficar à margem quando falamos de saneamento básico, ela desempenha papel fundamental para o bom funcionamento da cidade, principalmente em períodos com grandes quantidades de chuvas. Sua principal função é minimizar os problemas, como enchentes e deslizamentos de encostas – causados pelo excesso no nível de circulação da água.

O sistema de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas (DMAPU) é compostos por estruturas e instalações nas vias urbanas destinadas ao escoamento das águas das chuvas, tais como: sarjetas, bueiros (também chamados de bocas de lobo), galerias, dentre outras.

Esse sistema canaliza a água de modo a reaproveitar e redirecionar o fluxo para tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas, principalmente nas localidades em que possam ocorrer enxurradas e inundações.

Os serviços de DMAPU também abrangem os sistemas de alerta de riscos hidrológicos e os programas de educação ambiental. A combinação de todos esses serviços permite reduzir os impactos desencadeados pela ocorrência de eventos hidrológicos, como as precipitações.

O descarte irregular de lixo é um dos principais fatores que potencializam o agravamento da situação. Os resíduos que estão nas vias públicas acabam sendo levados pelas chuvas para as bocas de lobo e se acumulam na entrada do sistema, bloqueando o escoamento da chuva pela rede de drenagem. Desta forma, com os bueiros entupidos, a água se acumula e provoca alagamentos, sendo esse um dos principais fatores causadores de enchentes.


Parâmetros situacionais dos rios de SP


O Estado de São Paulo está localizado nas Bacias Hidrográficas do Paraná e do Atlântico Sudeste, com 6% das águas superficiais do Brasil.


  • A Bacia do Paraná está localizada na região central e oeste do estado. Ela é a maior em extensão e quantidade de rios no estado.

Os principais rios da Bacia do Paraná são: rio Paraná, rio Tietê, rio Grande, rio Iguaçu, rio Paranapanema, rio do Peixe, rio Pardo, rio Turvo e rio Piracicaba.

  • Já a Bacia do Atlântico Sudeste está localizada na região leste do estado.

Os principais rios da Bacia do Atlântico Sudeste são: rio Paraíba do Sul, rio Paraitinga, rio Paraibuna, rio Doce, rio Itapemirim, rio Ribeira e rio Jacu.

Principais represas do estado de São Paulo: Represa Jurumirim, Represa Billings, Represa Barra Bonita, Represa Paraibuna, Represa Promissão e Represa Nova Avanhandava.


A cidade de São Paulo encontra-se na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), e a mesma possui cinco sub-bacias: Alto Tietê-Cabeceiras; Cotia-Guarapiranga; Juqueri-Cantareira; Billings-Tamanduateí e Pinheiros-Pirapora.




 
 
 

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