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Brasil vence prêmio Fóssil do Ano por 'calar sociedade civil' e 'desproteger povos indígenas'

  • majutavares
  • 12 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

O governo brasileiro foi escolhido nesta sexta-feira (11) como vencedor em duas categorias do prêmio "Fóssil do Ano". Ao todo, a premiação concedeu cinco "estatuetas" e o Brasil teve a companhia de Austrália e Estados Unidos entre os vencedores.

O prêmio é tradicionalmente concedido durante as conferências do clima da ONU e é organizado pela Climate Action Network (CAN). Por causa da pandemia, a conferência não foi realizada em 2020, mas a CAN celebrou uma edição especial para destacar os países que “fizeram seu melhor para serem os piores” nos últimos cinco anos.


O Brasil venceu na categoria “Não proteger as pessoas dos Impactos Climáticos”. A escolha foi justificada pelos organizadores diante do que apontam como um esforço do governo Bolsonaro em destruir os ecossistemas brasileiros e não proteger os povos indígenas das queimadas e dos efeitos da mudança do clima.

O segundo prêmio foi concedido na categoria “Reduzir o espaço da sociedade civil”. Os organizadores destacam a repressão aos grupos da sociedade civil que resistem às políticas de desmonte ambiental e lutam pelos direitos das comunidades indígenas.

No quesito, o destaque foi para o plano do Conselho Nacional da Amazônia Legal, coordenado pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão, que pretende, por meio de um marco regulatório, ter o “controle” de 100% das ONGs que atuam na região até 2022.


"A sociedade civil, apesar das ameaças, precisa se fortalecer para pressionar, nacional e internacionalmente, por medidas efetivas de redução nas emissões, pela preservação das florestas e proteção dos indígenas”, disse Nayara Castiglioni Amaral, coordenadora-geral do Engajamundo, que recebeu os prêmios.



 
 
 

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