Área de proteção ambiental em risco
- majutavares
- 1 de ago. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 14 de ago. de 2019
Biólogos, ecólogos e engenheiros ambientais denunciam irregularidades na área que contribuíram para a degradação do ecossistema. Alertam que, se nada for feito agora, a APA pode desaparecer.
Com 681.841 metros quadrados, a maior floresta alagadiça da cidade na Área de Proteção Ambiental ( APA ) das Tabebuias tem uma floresta paludosa, formada por Tabebuia cassinoides, em extinção na cidade, e restinga scrub, também com poucos remanescentes. O terreno foi adquirido pela construtora Disa Catisa em 1968, mas a gestão da APA é de responsabilidade da Secretaria municipal de Meio Ambiente (Smac).
— Essa vegetação é provocada pelo afloramento temporário do lençol freático. Eventos de inundação prolongada (como ocorreram ali) afetam a sobrevivência das árvores e a regeneração da floresta. Quando as árvores adultas começam a morrer, a recuperação é inviabilizada, e a floresta acaba sendo substituída por outas formas de vegetação. Ali pode virar um brejo — explica Luiz Zamith, pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Problema
A 4ª PJMA afirma que acompanhou um trabalho do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no qual concluiu-se que o dano ambiental foi causado por ações da Catisa seguidas de omissões do muncípio. Entre as ações citam: lançamento de substâncias estranhas pelo rebaixamento de lençol freático realizado pelo London Green, em 2009; despejo de matérias estranhas pelos empreendimentos Royal Blue (da construtora Even) e Blue Land; inadequação do monitoramento no processo de licenciamento ambiental; ausência de estratégias de recuperação da área degradada; e fragilidade dos instrumentos de gestão da APA.

Fontes: https://www.google.com.br/amp/s/oglobo.globo.com/rio/bairros/area-de-protecao-ambiental-na-barra-da-tijuca-corre-risco-desaparecer-alertam-ambientalistas-23843719%3fversao=amp
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