Lixo Espacial
- majutavares
- 2 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
O que vocês acham do despejo de lixo no Espaço?
Segundo a Agência Espacial Norte-Americana (NASA), mais de 500 mil detritos de lixo espacial, incluindo satélites inutilizados e peças de equipamentos, orbitam e ameaçam o planeta Terra viajando a velocidades que ultrapassam os 30 mil quilômetros por hora.
Em primeiro lugar, é caro. O transporte de 20 toneladas de lixo em um foguete Falcon 9 (o mais barato para a tarefa) custaria em torno de US$ 62 milhões.
Um dia de lixo em SP, por exemplo, custaria quase duas vezes o orçamento da Nasa em 1 ano. Mesmo que o envio de 1 kg de lixo custasse R$ 1, ainda seria bem mais caro que os R$ 0,05 que se gastam para aterrar a mesma quantia.
Ademais, é necessária a prevenção de acidentes por falhas e explosões de foguetes com lixo nuclear no céu para que não ocorra novas catástrofes. Nós tiraríamos lixo do planeta para criar lixo espacial, que ficaria na órbita terrestre. Descontrolados, podem colocar em risco astronautas e satélites em circulação.
Solução em debate:
Em busca de uma solução para evitar uma colisão trágica ou, o infortúnio de um detrito cair e atingir alguém na Terra, cerca de 200 cientistas reúnem-se todos os anos na Holanda, na base da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla original), para debater a limpeza do espaço e confrontar ideias sobre o desenvolvimento, por exemplo, de satélites mais seguros no fim de vida.
Existem quase 8000 toneladas de lixo espacial em órbita, incluindo cerca 29.000 objetos com mais de dez centímetros e mais de um milhão pequenos demais para poderem ser seguidos.
Nas primeiras décadas da exploração espacial, não se pensou muito no lixo. Agora, há cada vez mais preocupação, sobretudo porque se está a gastar cada vez mais dinheiro na prevenção de colisões com satélites.

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