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A indústria da moda

  • majutavares
  • 19 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

A China é, disparada, a maior produtora têxtil do mundo, responsável por 50% da produção de tecido do planeta. Isso a coloca muito à frente da Índia, segunda colocada, com 6% da produção e EUA em terceiro lugar, com 5%. Dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial colocam o Brasil em quinto lugar.


O algodão é a fibra natural mais comum usada para confeccionar roupas, respondendo por cerca de 33% de todas as fibras encontradas nos têxteis, mas sua planta é uma safra exigente: 2.700 litros de água – o que uma pessoa bebe em dois anos e meio – para fazer uma única camiseta de algodão, de acordo com o WWF, que promove práticas sustentáveis no uso de recursos hídricos na agricultura.

O uso intensivo da água também ocorre durante a produção de roupas. A indústria da moda é a segunda mais poluente do mundo. As fábricas têxteis usam 5 trilhões de litros de água por ano apenas para tingimento de tecidos, o suficiente para encher 2 milhões de piscinas olímpicas, segundo relatório da Global Leadership Award in Sustainable Apparel (GLASA).


Alternativas sustentáveis

Algumas marcas, no entanto, começaram a repensar a sua relação com os recursos naturais, buscando alternativas. É o caso da Insecta Shoes, do Rio Grande do Sul, que confecciona sapatos a partir de roupas usadas e garrafas e algodão reciclados; a Osklen investe em seda orgânica tingida com corantes naturais, tecidos recicláveis, algodão orgânico, eco-juta e outros materiais ecofriendly na confecção de suas peças; a Ai.Ginska trabalha com tingimento natural e processo artesanal manual; a Timirim utiliza algodão sintético em sua produção; a Levi’s se propõe a utilizar métodos que gastam bem menos água do que os processos tradicionais; a Damyller traz jeans confeccionados com zero descarte de água e utiliza tecnologias que eliminam o uso de substâncias nocivas.


Mais

Plantações de algodão, responsável por cerca de 24% do uso de inseticida mundial e 11% dos pesticidas na agricultura, afetam a saúde de agricultores e o meio ambiente, mas os tecidos sintéticos – cuja produção é mais barata, fácil e rápida – coloca um novo problema na hora do descarte.


Hoje, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil, o Brasil é o único país no ocidente a executar a cadeia completa da moda, ou seja, sustenta, internamente, desde a plantação de algodão e produção de fios e fibras, até confecções, varejos e desfiles de moda internacionais. No país, o setor é o segundo maior empregador.




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